top of page

Pedro Efe 1942-2021

  • Foto do escritor: Mário Melo Costa
    Mário Melo Costa
  • 31 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de out. de 2021

O funeral terá lugar na próxima quinta-feira, dia 2 de Setembro, na Igreja do Cemitério do Alto de São João pelas 11:30h

Lamentamos profundamente noticiar a perde do amigo Pedro Efe. Pedro Efe surge em muitos filmes como ator em papéis secundários. Para além da sua faceta interpretativa Pedro Efe foi um técnico completo. Ele foi assistente de imagem, operador de câmara, também fez um outro trabalho como diretor de fotografia, foi grupista, foi eletricista, foi maquinista e também produtor. E poucos sabem mas o Pedro Efe foi o primeiro operador de steadicam em Portugal. A Tobis tinha adquirido um steadicam em 2ª mão e foi o Pedro sem bases e formação o primeiro a lançar-lhe mão e a fazer uso dela. O Pedro não nutria grande afeição pelo aparelho e depois foi o Adão Gigante que deu continuidade à utilização da máquina. Mas foi o Pedro o pioneiro.

A Associação de Imagem solidariza-se com a família, amigos e colegas nesta hora triste de ver partir um colega dos sete ofícios. Fazemos nosso o texto publicado pela Academia que a seu tempo lhe prestou merecida homenagem

« É com tristeza e pesar que partilhamos a notícia do falecimento de Pedro Efe, membro honorário da Academia Portuguesa de Cinema.

Um verdadeiro “homem dos sete ofícios”, Pedro Efe trabalhou, desde o início dos anos 70, nas mais diversas áreas cinematográficas: assistente de fotografia, assistente de produção, grupista, operador de steadycam, realização e produção de documentários e de filmes institucionais, e foi também intérprete em vários filmes.

Em cinema, participou em filmes como “Um Campista em Apuros” ( 1968), de Herlander Peyroteo, “O Cerco” (1970), de António da Cunha Teles, “O Passado e o Presente “(1972), de Manoel de Oliveira, “O Mal-Amado” (1974), de Fernando Matos Silva, “Kilas, O Mau da Fita” (1980), de José Fonseca e Costa, “Fürchte dich Nichtm Jakob! “(1981), “Oxalá “(1981), de António-Pedro Vasconcelos, “A Estrangeira (1982)”, de João Mário Grilo, “Balada da Praia dos Cães (1987)”, de José Fonseca e Costa, “O Bobo“ (1987), de José Álvaro Morais, “Adeus Princesa“ (1992), de Jorge Paixão da Costa, “Rosa Negra (1992)”, de Margarida Gil, “Marie “(1993), de Marian Handwerker, “The House of Spirits “(1993), de Bille August, “Pax” (1994), de Eduardo Guedes, “Cinco Dias, Cinco Noites” (1996), de José Fonseca e Costa, “Elas” (1997), de Luís Galvão Teles, “A Tempestade da Terra” (1997), de Fernando d'Almeida e Silva, “Jaime (1999”), de António-Pedro Vasconcelos, “Mal” (1999), de Alberto Seixas Santos, “Inferno“(1999), de Joaquim Leitão, “Capitães de Abril “(2000), de Maria de Medeiros, “O Crime ao Pé do Resto do Mundo” (2000), de José Carlos de Oliveira, “O Mistério da Estrada de Sintra” (2007), de Jorge Paixão da Costa, “4 Copas “(2008), de Manuel Mozos, “Amor Impossível” (2015), de António-Pedro Vasconcelos, “O Grande Circo Místico” (2018).

O funeral terá lugar na próxima quinta-feira, dia 2 de Setembro, na Igreja do Cemitério do Alto de São João pelas 11:30h

A toda a sua família e amigos, as nossas sentidas condolências.»



Pedro Efe como assistente de Imagem fazendo o foco com a câmara da Tóbis na rodagem do filme de Manoel de Oliveira «Benilde ou a Virgem Mãe» em 1974. Fotografia de Octávio Dias-Bérrio que foi fotógrafo de cena nesse filme.



Pedro Efe, com José Fonseca e Costa e Assumpta Serna durante a rodagem de “Balada da Praia dos Cães

Comments


Segue-nos
  • Facebook Social Icon
Notícias Recentes
Editor Tony Costa aip
bottom of page