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As projeções aip desta semana



A HERDADE

de Tiago Guedes

Quarta-feira dia 4 de outubro 17h Sala Fernando Lopes

Exibição seguida de conversa com o diretor de fotografia João Lança Morais aip e o realizador Tiago Guedes.


A Herdade é um filme épico, realizado por Tiago Guedes. O argumento foi escrito por Rui Cardoso Martins e Tiago Guedes, com colaboração de Gilles Taurand, a partir de uma ideia original do produtor Paulo Branco. A obra é protagonizada por Albano Jerónimo, como João Fernandes, o patriarca de uma família proprietária de um dos maiores latifúndios da Europa, na margem sul do rio Tejo.

Esta longa-metragem estreou a 5 de setembro de 2019 na 76.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, valeu a Tiago Guedes o Prémio Bisato d'Oro da crítica independente para Melhor Realização.

A Herdade foi selecionada como representante de Portugal ao Oscar de melhor filme estrangeiro na edição de 2020 como venceu vários prémios Sophia atribuídos pela Academia Portuguesa de Cinema, entre eles a direção de fotografia para João Lança Morais aip.




SÃO JORGE (2016) de Marco Martins

Sexta-feira dia 6 de outubro CINEMATECA 19H

Exibição seguida de conversa com o diretor de fotografia Carlos Lopes aip

COM A PRESENÇA DE MARCO MARTINS E CARLOS LOPES


Jorge, boxeur, desempregado, corre o risco de perder o seu filho e a sua mulher, quando esta decide regressar ao Brasil. Em desespero, aceita trabalho numa empresa de cobranças difíceis. Ironicamente, Jorge passa a intimidar aqueles que, como ele, se veem a braços com dívidas que não conseguem pagar. Impele-o a fé numa vida melhor para a sua família, mesmo quando se vê empurrado para um caminho de marginalidade. Distinguido em Veneza com o prémio de melhor ator para Nuno Lopes (presença habitual no cinema de Marco Martins), SÃO JORGE surgiu como um retrato cru e desencantado do efeito social da crise económica em Portugal daqueles anos (a qual originou vários filmes que poderão ser um dia reunidos num ciclo sobre o “cinema da troika”).

Carlos Lopes aip assina a fotografia de São Jorge. Imagem soturna, densa que definem o tempo e o drama vivido pelos personagens num tempo pesado e difícil pelos anos de chumbo quando Portugal esteve sob auxílio financeiro do FMI e da União Europeia (2011/2015) no período em que Pedro Passos Coelho era primeiro ministro em coligação com o CDS liderado por Paulo Portas. A imagem recria a opressão, o que presta a um sensação dramatúrgica carregada e pesada.





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