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Ciclo Edgar Moura na Cinemateca


A Associação de Imagem decidiu distinguir este ano o nosso colega do Brasil da direção de fotografia Edgar Moura. Juntando-se a esta homenagem a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema exibe 3 dos filmes em que Edgar Moura assinou a fotografia.


Edgar Moura estabelece uma ligação forte ao cinema português em 1993, com “Encontros Imperfeitos”, filme realizado por Jorge Marecos Duarte. Este percurso da sua carreira é marcado por obras como “Zéfiro” (1993); “Jaime” (1999); “Peixe-Lua” (2000); “Camarate” (2001); “A Outra Margem” (2007) e “Viagem a Portugal” (2011). Acaba por criar uma parceria recorrente com o realizador Luís Filipe Rocha, com quem já trabalhou em 4 filmes: “Sinais de Fogo” (1995); “A Passagem da Noite” (2003) e os acima mencionados “Camarate” e “A Outra Margem”.


Em 1985 publica o seu primeiro livro “Câmara na Mão: Som Direto e Informação”. Em 2001 lança “50 Anos Luz, Câmera e Ação”, que expõe uma abordagem extensa e detalhada da direção de fotografia, de uma perspetiva tanto técnica como pessoal. “Da Cor” é publicado em 2016, no qual aprofunda o tema da correção de cor.


Edgar Moura veio do fotojornalismo e teve formação em fotografia para cinema no Institut National Supérieur des Arts du Spetacle, em Bruxelas. Começou a carreira no cinema como diretor de fotografia em A Queda, de Ruy Guerra (1976).


O que o Edgar fala sobre os filmes que passaremos na Cinemateca.


JAIME

JAIME é o filme português que fotografei de maior sucesso de bilheteria e que me levou ao “European Film awards ” com a indicação de “European Cinematographer” em 2000. Eu já tinha ouvido falar (bem) do António-Pedro Vasconcelos, pelo José Álvaro Morais (quando estudamos juntos no INSAS) e tinha ficado hospedado na sua (dele) casa quanto fotografei as eleições em Portugal (1976). O filme JAIME me fez conhecer o norte de Portugal, a cidade (e o sotaque) da Cidade do Porto e a caminho de lá, a convite do António-Pedro, o “leitãozinho da Bairrada”.


ZÉFIRO

É um dos meus filmes preferidos feitos em Portugal. Por duas razões: foi o meu primeiro filme em Portugal dirigido por José Álvaro Morais (que foi meu colega no INSAS), o mais “belo” e foi o filme “on the road” que me abriu os olhos para o sul de Portugal.


SINAIS DE FOGO

E esta seria a minha melhor fotografia desde sempre (acho...)

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