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AIP felicita Maria Gonzaga pelo Prémio Bárbara Virgínia

  • Foto do escritor: Mário Melo Costa
    Mário Melo Costa
  • 4 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura


A Associação de Imagem congratula-se pelo reconhecimento dado à nossa estimada colega Maria Gonzaga atribuído pela Academia de Portuguesa de Cinema homenageou recentemente a figurinista com o prémio Bárbara Virgínia. Esta é uma merecida distinção pelo seu notável contributo para o cinema português ao longo de 5 décadas de atividade. O evento decorreu na Cinemateca Portuguesa. Parabéns Maria.



O Prémio Bárbara Virgínia foi instituído pela Academia Portuguesa de Cinema em 2015 para homenagear mulheres que se distinguiram no cinema português. Recordemos que Bárbara Virgínia foi a primeira mulher portuguesa a realizar um filme em 1945 «Três Dias sem Deus» e com esse filme representou Portugal no festival de Cannes.


Maria Gonzaga

Nasceu em Portugal em 1951. Estudou Cenografia no Conservatório Nacional, seguindo-se uma Pós-Graduação de Design de Cena, em 2012. O seu multifacetado percurso profissional está ligado ao cinema, teatro e à televisão, principalmente na área do guarda-roupa, tendo também sido atriz, maquilhadora e decoradora. A sua atividade como responsável de guarda-roupa conta já com mais de 45 participações entre filmes, séries e documentários. Em 2014 e 2019, venceu o Prémio Sophia na categoria de Melhor Guarda-Roupa com os filmes “Até Amanhã Camaradas” – no qual também integrou o elenco enquanto actriz - e “Parque Mayer”.

Para além do seu percurso no mundo do figurinismo e da cenografia, Maria Gonzaga é também um exemplo de empreendedorismo, tendo criado a sua própria marca e atelier, um espaço onde se encontram disponíveis todo o tipo de peças da autoria da própria, disponíveis para aluguer, quer para eventos ou para algum tipo de trabalho especializado. Em 2012, a Peris Costumes, marca espanhola de guarda-roupa especializado fundada em 1856 e responsável pelo guarda-roupa de milhares de produções internacionais, decidiu apostar na sua internacionalização para Portugal, sendo que uma das principais razões que motivou esta seleção foi exactamente o conhecimento do talento e do brio de Maria Gonzaga. Deste projecto de internacionalização resultou um trabalho conjunto, solidificado em 2016, que se mantém até aos dias de hoje.


Veja o vídeo feito pela Academia exibido na cinemateca. https://vimeo.com/570945161


No mesmo dia foi exibido o filme «A Promessa» 1973 e lançado em DVD pela Academa. Filme ralizado por António de Macedo e brihantemente fotografado por Elso Roque nosso membro honorário.



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Editor Tony Costa aip
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