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"Boca do Inferno" é uma curta-metragem  de 37 minutos, realizada por Luís Porto.

  • Foto do escritor: Mário Melo Costa
    Mário Melo Costa
  • 27 de ago. de 2020
  • 1 min de leitura

O projeto foi rodado quase na totalidade num local (Claustro do Mosteiro de São Bento da Vitória), que se ia transformando em diversos outros espaços, como se um palco de teatro se tratasse.

A narrativa é baseada numa "história real", o relato do encontro de Fernando Pessoa, Aleister Crowley e Hanni Larissa Jaeger.

Dentro do Claustro criaram-se diversos cenarios, do Martinho da Arcada, ao Terreiro do Paço, Alcântara e até uma praia. Produziram-se cenários móveis de 4 paredes e chão, que dependendo da sua disposição formavam ora o quarto de Fernando Pessoa, ora o mítico Martinho da Arcada.

A mobilidade dos cenários permitiu que em diversos momentos fosse possivel criar uma continuidade entre diversos espaços, assim como utilizar "Flashbacks" em continuidade, com a ajuda de movimento de câmara e jogo de luzes, que nos remete um pouco para o espaço teatral, mas sem perder a dramaturgia cinematográfica.

Em termos de imagem, o filme caracteriza-se entre o noir e o surreal, num reflexo do espaço que não era nada menos do que a mente de Fernando Pessoa.

"Boca do Inferno" foi filmado com uma Sony f5 e objectivas Arri Ultraprime, o operador de GIMBAL foi Tiago Faria e o Chefe Electricista foi Filipe Ferraria.

Para a imagem, para além do excelente trabalho de arte, maquilhagem e guarda-roupa, contribuiu o som, por Sérgio Silva, que em conjunto utilizamos mantas acústicas, negras e brancas, que em diversos momentos usei como reflector.

MANUEL PINTO BARROS

 
 
 

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