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«Les Petits Maitres du Grand Hotel» com fotografia de Octávio Espírito Santo.

  • Foto do escritor: Mário Melo Costa
    Mário Melo Costa
  • 26 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Estreia em Setembro próximo nas salas de cinema em França o documentário «Les Petits Maitres du Grand Hotel» que teve como responsável pela imagem no nosso membro Octávio Espírito Santo que se radicou em Paris há uma vintena de anos. O trabalho realizado por Jacques Deschamps apresenta-se como - Uma comédia musical, documental – é curiosa pelo menos a premissa de partida visto tratar-se de um documentário na sua essência centrado numa escola de hotelaria Lesdiguières em Grenoble perto da fronteira com a Suíça e este facto desperta curiosidade em saber mais sobre o filme. Em conversa simples com o Octávio percebemos que o documentário mistura um pouco a ficção e a realidade contruindo toda a narrativa com pessoas reais, neste caso alunos e professores da escola e dá-lhe um pouco de humor e de musicalidade fazendo-os cantar e dançar. Contudo não perdendo o espírito documental que está por detrás da premissa inicial.

« Penso que cada filme tem a sua particularidade, portanto sempre diferente. Jacques Deschamps é um realizador sempre atento à vida, observa a sociedade, os sentimentos, os gestos duma forma sensível, perspicaz, respeitosa por aqueles que participam na construção das suas estórias, sejam personagens ou sejam técnicos. Do puzzle que construiu ele deu-lhes harmonia entre o drama, critica, humor, burlesco entre o documentário e ficção, dando a ver a vida. Coreografando, fazendo canções feito com gente normal, estudantes, professores duma escola de hotelaria de Lesdiguières de Grenoble.» disse Octávio enquanto explicava o trabalho e sobre as câmaras que usou disse-nos «De principio devíamos ter utilizado só uma câmara a SONY FS5. Mas durante 8 meses Jacques fez um trabalho de preparação para encontrar os alunos e professores para integrarem no filme. Para os habituar e ainda, sublinhe-se, sem saber se teríamos subsídios uma pequeníssima equipa filmou e ensaiou com 3 câmaras diferentes ao longo desses meses. Mais tarde obtivemos o subsidio do CNC e acabamos por filmar com uma FS7 ¾ do filme. Quando se chegou àmontagem foi decidido utilizar algumas sequências filmadas durante esse período o que enriqueceu bastante o filme. Depois no final o Charles Froille da M141 fez um trabalho brilhante no equilíbrio da cor e do tom que queríamos dar ao filme mesmo com as diferentes fontes de imagem.» Na abordagem estética o realizador apenas pediu « que as luzes e os movimentos de câmara deveriam discretamente reforçar o carater cerimonial do palácio gerido por professores e alunos da escola de hotelaria e penso humildemente ter conseguido corresponder a esse pedido graças ao Jacques Deschamps e a todos os técnicos que me ajudaram na câmara, iluminação e maquinaria e no final na correção de cor.

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Editor Tony Costa aip
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