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A CULTURA SAI À RUA! 19 NOVEMBRO. ROSSIO. LISBOA 1% POR TODOS E PARA TODOS!

  • Foto do escritor: Mário Melo Costa
    Mário Melo Costa
  • 13 de nov. de 2018
  • 3 min de leitura

subscrição individual/colectiva para a acção de dia 19 de Novembro, às 17, no Rossio, em Lisboa, onde iremos exigir novamente 1% para a Cultura.

Quer-se que esta acção seja nacional e o CENA-STE e a Plataforma Cultura em Luta estão a tentar organizar transportes, pelo menos, desde o Porto e Coimbra.

Assim, e tendo em conta o compromisso que possas/possam assumir, peço que envies/enviem para cultura.em.luta.plataforma@gmail.com, o seguinte:

- nome individual ou organização para subscrição do texto em anexo;

- disponibilidade para presença na acção (quem estiver fora de Lisboa deve indicar);

- disponibilidade para ajudar na mobilização;

- sugestão de ideias para a mobilização, acções prévias, vídeos, novos textos, leitura do comunicado em espectáculos, etc...

Naturalmente podes/podem aumentar a rede e pedir subscrições e participação a outras pessoas e organizações.

O OE de 2019 prevê um ligeiro aumento para a Cultura, mais uma vez muito distante do mínimo para um reforço claro do que existe e ainda mais longe do 1%, que garantiria de uma vez por todas um verdadeiro Serviço Público de Cultura.

1%. É preciso exigir, por todos e para todos.

1% POR TODOS E PARA TODOS

Sufocar a Cultura e a Arte não é uma inevitabilidade. É uma opção política.

Ao quarto ano de legislatura de um governo que usou a Cultura como bandeira eleitoral, a proposta de Orçamento do Estado permanece no mesmo patamar da última década: 0,25% do OE, cerca de 250 milhões de euros. Muito longe do consensual 1% que permitiria discussão e acção políticas consequentes, uma aproximação aos deveres constitucionais nunca cumpridos pelo Estado e a construção de um Serviço Público de Cultura.

A proposta de orçamento do governo volta a socorrer-se de manobras de diversão para tentar mascarar uma inconcebível opção política: a de manter em estado de emergência permanente o conjunto das estruturas, actividades e sectores profissionais que asseguram o cumprimento de um dos quatro vectores fundamentais da Constituição. Criação, património, investigação, documentação, divulgação e acesso público, tudo se mantém comprometido, sufocado, encurralado, manobra atrás de manobra, orçamento atrás de orçamento. Todos os anos se exigiu ao menos um caminho, ao menos uma direcção. A cada orçamento o governo responde com surdez, imobilidade, manobrismo. A cada orçamento o governo demonstra que não está com a Cultura. E assim se chega ao fim de uma legislatura que não foi capaz de corresponder à exigência de um horizonte e de um compromisso, apesar de ter as condições parlamentares e políticas para o fazer.

Há seis meses obrigámos o governo a reagir, e mais uma vez o governo confiou que seria suficiente uma nova manobra de diversão. No último Abril ocupámos as praças do país para dizer que somos mais exigentes e o governo também tem de o ser. Que sufocar a cultura e a arte não é uma inevitabilidade, é uma opção política. Que a Constituição é para cumprir e os braços não são para cruzar. Em Abril gritámos por 1% já neste orçamento. E a 19 de Novembro voltamos à rua em luta por outra política, continuando a afirmar 1% para a Cultura, estabilidade, trabalho com direitos e um verdadeiro Serviço Público de Cultura para todos os cidadãos e em todo o território nacional. Voltamos à rua até que os governos compreendam que não é com manobras de diversão que paralisam uma classe cuja vocação é fazer. 1% por todos e para todos.

A CULTURA SAI À RUA! 19 NOVEMBRO. ROSSIO. LISBOA

1% POR TODOS E PARA TODOS!

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